TPM: Mitos e Verdades sobre a tensão pré-menstrual

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              TPM: Mitos e Verdades!
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Olá tudo bem com você? Hoje vamos falar um pouquinho com você menina ou mulher como preferir kkk sobre a tão famosa, TPM, afff que assunto chato né, mas saiba que existem mitos e verdades sobre a TPM que você ainda não saiba. Muitas vezes quando falamos em TPM (Tensão Pré Menstrual), de uma forma genética, elas provavelmente estão englobando síndromes (conjunto de sinais e sintomas clínicos), diferentes que ocorrem no período pré-menstrual em uma única categoria diagnóstica.
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Síndrome pré-menstrual (SPM), tensão pré-menstrual (TPM), e transtornos disfórico pré-menstrual (TDPM), têm características em comum, porém apresentam diferenças importantes, sendo, portanto incorreto darmos a eles toda a denominação genética TPM. Quais são as diferenças então?

Síndrome Pré-Menstrual (SPM):
Conjunto de sintomas físicos (cefaleia, dor nas mamas, alterações no apetite, edema ou inchaço) e psíquicos (tristezas, irritabilidade) que acometem cerca de 85% das mulheres durante os anos de sua vida reprodutiva, em seus períodos pré-menstruais (3 a 10 dias antes do inicio da menstruação). E geralmente são de leve intensidade, não trazendo grande desconforto no dia-a-dia da mulher.

Tensão Pré-Menstrual (TPM):
A TPM é a manifestação mais intensa da SPM. Quando alguns dos sintomas físicos e /ou psíquicos são mais notados, muitas vezes fazem com que as mulheres procurem tratamento. Geralmente auxílio ginecológico, para aliviá-los. Atinge cerca de 35% das mulheres durante os anos de sua vida reprodutiva, em seus períodos pré-menstruais.

Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM):
Trata-se de um quadro clínico menos comum, atingindo apenas cerca de 4 a 9% das mulheres em seus períodos pré-menstruais. E o mais grave de todos, sendo o que mais preocupa os médicos. É mais frequente entre as mulheres de 25 a 35 anos. O desconforto físico pode estar presente e as queixas psíquicas são importantes (irritabilidade, impulsividade, tristezas, desânimo, choro fácil, labilidade emocional) trazendo desconforto e graves prejuízos sócios funcionais para a mulher problemas em seus relacionamentos pessoais, familiares, no trabalho. Inicia-se também no período de 3 a 10 dias antes das menstruações e apresentam alívio importante com o inicio das mesmas.

 Não costumam responder aos tratamentos clínicos convencionais, devendo levar todas as pacientes a procurarem auxilio psiquiátrico, independente de crenças culturais e mitos sobre a figura do psiquiatra, que ainda hoje é erroneamente estigmatizado como sendo "médico de loucos". O preconceito só retarda o tratamento correto e eficaz, impedindo que essas pacientes beneficiem-se dos modernos e avançados recursos terapêuticos, e com isso retomando as suas atividades normais.

Atualmente o transtorno disfórico pré-menstrual é classificado como um subtipo de transtorno afetivo, estando incluindo no DSM-IV (Critérios Diagnósticos e Estatísticos em Saúde Mental). Portanto, podemos dizer seguramente que a TPM é grave, que incapacita a mulher é na realidade o transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) que possui particularidades importantes a se destacar.

Os sintomas mais frequentes do TDPM:
Humor depressivo, baixa autoestima, tensão, ansiedade, sensação de estar com "pavio curto", "explosiva", "no limite", irritabilidade, choro fácil, dificuldade de concentração, cansaço, falta de energia, alterações de apetite e sono. Os sintomas físicos são dor ou inchaço nas mamas, aumento do abdome (barriga), cefaleia, dores musculares ou nas articulações, ganho de peso. Esses sintomas devem estar presentes de forma intensa nos períodos pré-menstruais, com sua remissão dentro de poucos dias após i início das menstruações.

Quando buscamos as causas, não encontramos um modelo único que justifique a ocorrência da TPM. Vários fatores são apontados na gênese da TPM, principalmente no TDPM, a forma mais grave:
  • Disfunção da atividade de alguns neuro transmissores (substancias  químicas que comunicam as células nervosas entre si), como a serotonina e a noradrenalina, relacionada com a ocorrência de sintomas depressivos e disfórico (irritabilidade, impulsividade).
  • Antecedentes pessoais de depressão pós-parto, episódios depressivos, alterações tireoidianas, ciclos menstruais irregulares, dismenorreia (cólicas), intensa aumentariam o risco para o TDPM.
  • Antecedentes familiares de transtornos depressivos também aumentariam o risco de TDPM, sugerindo possíveis fatores genéticos em sua etiologia (causa).
Diagnóstico do TDPM:

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O diagnóstico do TDPM é feito através de: 1) anamnese (história) clínica, excluindo possíveis quadros que gerem desconforto pré-menstrual, tais como doenças ginecológicas (a endometriose e a doença fibro cística mamária), além de quadros de letargia por problemas de tireoide.

( 2) anamnese psiquiátrica, para caracterizar possíveis transtornos psiquiátricos primários que eventualmente apresentem exacerbação pré-menstrual como depressão e outros; 3) avaliação nutricional, verificando consumo de cafeína, bebidas alcoólicas e sal, além do uso de anticoncepcionais e de outros medicamentos que podem produzir alterações de humor nas mulheres; 4) acompanhamento prospectivo por dois ciclos consecutivos, para confirmação da presença dos transtornos pré-menstruais, sua intensidade e suas variações ao longo dos ciclos.


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